Horizon: o olhar coletivo da Impress Decor

A cada ano, a Impress Decor transforma a observação do mundo em uma cor. Em 2025, esse olhar ganhou novas dimensões: pela primeira vez, designers da Impress de todos os continentes participaram da criação de uma única tonalidade, não apenas pela sua beleza, mas pela capacidade de traduzir o espírito do tempo. Assim nasceu Horizon, a Cor do Ano 2026: um tom equilibrado entre o azul e o verde, que expressa movimento, serenidade e a busca por novos pontos de equilíbrio em meio às transformações do presente.

“A mudança é a única constante. Ela nos desafia, nos inspira e abre portas para novas possibilidades”, afirma Sascha Kostros, Global Head of Decor Management da Impress. “Guiados por essa energia, nosso time global de designers se uniu para definir uma cor que simboliza inovação, transformação e possibilidades infinitas.”

O processo de criação de Horizon foi um exercício coletivo. Cada país apresentou suas pesquisas e contextos locais e, mesmo partindo de realidades diferentes, todos chegaram a um ponto em comum: a necessidade de reconexão, calma e movimento em tempos incertos. O grupo percebeu que, mais do que definir uma cor, estava revelando um estado emocional coletivo.

Desde o início, as tentativas apontavam para uma cor “não pura”. As combinações sempre indicaram para o encontro de opostos: azuis que pendiam para o verde, entre outros matizes. Essa fusão de tonalidades expressava uma dualidade que atravessou todo o processo: o contraste entre sentimentos humanos e complementares, como esperança e desesperança, medo e confiança, tecnologia e natureza. Como explica o designer Luiz Gorgen, “um sentimento existe porque o outro existe. Tudo o que a gente sente tem dois lados, e essa fusão nos ajudou a guiar a pesquisa.”

Essa percepção se traduziu visualmente. O verde e o azul se encontraram em uma tonalidade que habita o entremeio. Horizon não é nem um, nem outro: é o ponto de equilíbrio entre eles, simbolizando a coexistência e a interdependência entre o racional e o emocional, o orgânico e o digital. “Às vezes tratamos o tecnológico e o humano como opostos, mas na verdade não são. Um depende do outro”, completa Luiz Gorgen.

O projeto, assim como a cor, percorreu sua própria jornada. Cada designer viveu um processo de descoberta, e cada país trouxe camadas de significado que ampliaram a visão do grupo. A pesquisa, as conversas e as trocas formaram uma verdadeira travessia — uma viagem pelo que sentimos e pelo que esperamos do futuro.

No Brasil, o ponto de partida foi a natureza. As nuances do mar, das folhas e da luz inspiraram um tom capaz de transmitir fluidez e serenidade. “É uma cor que fala de equilíbrio e confiança, uma pausa no meio do caos”, define Carolina Vitola, designer da equipe brasileira. Em outros países, o mesmo sentimento emergiu de maneiras diferentes: na América Latina, como serenidade diante da incerteza; na Ásia, como reconstrução e ritmo do futuro; na Europa, como o encontro entre diferentes perspectivas, uma cor que une razão e sensibilidade, onde contrastes se equilibram e novos horizontes se revelam.

Mariah Frazier, designer dos Estados Unidos, complementa com uma: “O processo foi profundamente humano. Compartilhamos o que nos motiva, o que nos dá medo, o que nos inspira. Descobrimos que todos buscamos estabilidade e otimismo. Horizon é sobre isso: conexão e confiança no futuro.”

Mais do que uma cor, Horizon representa um estado de espírito. Em um mundo acelerado, ela propõe contemplação, propósito e leveza. É a tradução visual de um momento coletivo, o desejo de encontrar equilíbrio sem estagnação, de avançar com consciência.

Para Jessica Hori, gerente de produto e marketing da Impress Decor Brasil, o processo global ampliou o sentido do projeto: “Foi muito interessante transformar um processo do Brasil em uma criação coletiva, com diferentes culturas e visões de mundo. Essa troca reforçou o caráter contemporâneo da cor; ela reflete como cada país interpreta as transformações sociais e o papel do design em decifrá-las.”

Horizon é o resultado da soma de olhares, jornadas e experiências. Um convite a respirar, observar e seguir adiante: com propósito, confiança e consciência do tempo em que vivemos.

 

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